Véspera

 

 

Brenno Augusto Spinelli Martins

 Brenno (facebook)

 

 

 

 

 

 

 

                                   Enquanto

                                   o encanto

                                   é por enquanto

                                   me apronto

                                   para a festa.

 

                                   Calço de novo

                                   o velho sapato velho

                                   nos pés do talvez.

 

sapatos velhos

 

 

 

 

3 comentários

  1. André
    18/01/13 at 13:29

    Gama, esse poema me fez lembrar Na Véspera de Não Partir Nunca, de Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa), do qual vou postar um trecho:
    “Na véspera de não partir nunca
    Ao menos não há que arrumar malas
    Nem que fazer planos em papel
    Com acompanhamento involuntário de esquecimentos
    Para o partir ainda livre do dia seguinte.
    (…)
    Dormita, alma, dormita!
    Aproveita, dormita, dormita!
    É pouco o que tens, dormita!
    É a véspera de não partir nunca”.
    Abraçaço.

  2. 18/01/13 at 17:45

    Beleza, Brenno… 
     
    “vai ter uma festa
    que eu vou dançar
    até o sapato pedir pra parar.
     
    aí eu paro
    tiro o sapato
    e danço o resto da vida.” (Chacal)
     
    Beijocas!

  3. 18/01/13 at 19:05

    Meu bom poeta, lindo…emocionante…simples…parabéns.
     
    forte abraço
     
    c@urosa

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