Ora direis, um presente para o blog…

 

 

 

Adalberto 2 (2)

Adalberto de Oliveira Souza

 

 

 

Adalberto de Oliveira Souza, poeta, escritor, professor, mestre e doutor de línguas neo-latinas, alma peregrina de artista e uma porção de outras coisas mais, sobretudo o grande e querido amigo meu e do Brenno desde a prisca e saudosa era do curso Clássico no Otoniel Mota, que 25 anos atrás foi viver e lecionar em Maringá, reapareceu de repente, não mais do que de repente no Estrela Binária. E mandou de presente este poema que fez especialmente para o blog.

Vai se tornar colaborador permanente e há de merecer uma apresentação à altura que, chegado de viagem e ainda meio fora de órbita, não consegui escrever agora.

E não via a hora de publicar o poema.

Não, não vá  embora, Adalberto.

A casa é sua.

Possua-a…

 

 

                       Homenagem à Estrela Binária

 

 

                                    Ora direis,

                                    sob tantas estrelas

                                    luzindo esparsamente,

                                    limpidamente significando

                                    e nem tanto e nem tento explicar.

 

                                    Ora ouvireis,

                                    clareando ofuscantes,

                                    vagas e sensivelmente,

                                    do tempo e da distância,

                                    as massas estelares,

                                    as estrelas violentas,

                                    as estrelas cadentes,

                                    os eclipses vários

                                    preocupantes.

 

                                    Hora a hora,

                                    só indo embora,

                                    sempre, sempre.

 

 

 

14 comentários

  1. Brenno
    22/01/13 at 13:12

    Ave, colega poeta!
    Ave, Adalbertô!
    Já era tempo.
    Ainda é tempo
    de se gostar de mangas.

  2. André
    22/01/13 at 13:55

    Adalberto, seja bem-vindo ao blog Estrela Binária. Desejo que suas contribuições enriqueçam ainda mais este belíssimo blog.
    Gama, eu também vou postar minha homenagem a essa Estrela:
    Minha estrela binária querida

    És fulgurante ao firmamento de minha vida
    Na mocidade ou velhice em grande magnitude
    Seu esplendor a luzir tem uma infinitude
    Que atinge no céu a mais linda constelação
    E penetra forte dentro do meu coração.

    Vou fazer um pedido à estrela cadente
    Que na linda noite brasileira vai surgir luzente:
    Permita-me contemplar sua beleza imensa
    Que me arrebata o âmago da alma em sua presença
    Fazendo bater mais devagar o relógio da hora
    Para eu apreciar melhor essa pérola que nunca mais vai embora.

    Vou continuar escrevendo poesias.
    Abraçaço.

  3. marisa c. silva
    23/01/13 at 7:52

    Que belo poema, tão no estilo neo simbolista do autor! Parabéns ao blog.

  4. Célia Soares
    24/01/13 at 13:03

    Lindo poema. Sempre, sempre nos apresentando seus talentos,  nós agradecemos. Abraços

  5. Ivete Marin
    29/01/13 at 20:35

    Sua presença é sempre um PRESENTE. Saudades Adalberto!
    Parabéns pelo lindo poema!!

  6. Nicolas Sauvage
    03/02/13 at 5:24

    Merci Adalberto pour ce beau poème, j’ai meme eu la chance d’en lire ta traduction française…
    Ce n’est pas tous les jours qu’on peut voir les étoiles: nous sommes trop pressés, ou l’air est trop pollué, ou etc. Ton poème nous donne envie de lever les yeux, regarder à nouveau les étoiles, et de les écouter, en parler aussi.
     
    a bientot
     
    Nicolas

  7. Oi Adalberto,
    Obrigado pelos elogios. E me lembro do coquetel na galeria André (foi isso mesmo) quando tiramos a foto. Foi muito bom.
    E não se preocupe com os créditos. O que vale é a intenção.
    E o quadro é que faz o charme da foto com as transparências que o pintor colocou na cena.
    Abração
    Arsenio

    • Antonio Carlos A. Gama
      04/02/13 at 10:20

      Arsenio, o responsável pelo corte da foto fui eu, desculpe-me.

      Não tive intenção de excluí-lo, mas sim de colocar Adalberto, que estava sendo apresentado, em destaque.

      Todas as terças-feiras Adalberto estará por aqui.
      Será um grande prazer tê-lo também orbitando entre nós.

      Obrigado pela presença e pelo comentário.

      Um abraço.

  8. Um lindo poema, Adalberto! Sua foto está também uma obra de arte.
    Parabéns pela receptividade no blog. E que realmente se faça presente!
    Grande abraço

                      Jeanette

  9. Floriano Rozanski
    04/02/13 at 18:55

    Caro Adalberto, grato pelos límpidos versos.

  10. Ana Paula
    04/02/13 at 20:57

    Que leitura instigante Adalberto! Continue nos presenteando com essa agradável leitura….

  11. 05/02/13 at 15:56

    Foto e poema estimulam o bom gosto. Parabéns as autores e seja bem vindo terça, quarta, quinta o dia que der vontade 🙂
     
    Abração

  12. 07/02/13 at 16:05

    Parabéns caro amigo. Que maraviha!!

  13. Olá professor Adalberto,
    Que poema lindo! Em meio a tantos “eclipses preocupantes” há essa sua luz estelar. Parabéns!
    Achei muito interessante o blog.
    Obrigada,

    Att.

    Kátia Matia

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