Adeus

 

 

assim falou zaratustra

 

 

                                     “Deus  está morto”

                                     Nietzsche dixit!

                                     Quem sabe se de fato

                                     morreu ou se resiste?

 

                                     (somente morre

                                     quem existe

                                     morreu Nietzsche)

 

                                     Depois de Deus

                                     morrer quem possa?

                                     Talvez a Morte

                                     (consorte nossa).

 

 

4 comentários

  1. Brenno
    28/02/13 at 14:51

    Tenho alguns epitáfios programados, numa espécie de pré-sugestão aos viventes ficantes.
    Um deles é esse:
    Não foi a morte que o seduziu… foi ele, sim, que seduziu a morte.

  2. 28/02/13 at 20:26

    Disse um dia o Paulo Francis que uma das poucas razões por que morrer o incomodava era nunca mais ouvir Cole Porter. A mim fará falta a poesia…
    Antonio, não me diga que foi um poema “para se livrar”. Ourivesaria a sonoridade próxima das palavras… Perfeito.
     

  3. 28/02/13 at 21:10

    Belo e reflexivo meu amigo! Compartilho.
    forte abraço
     
    c@urosa

  4. Claudia Pereira
    01/03/13 at 16:15

    Esse senso de humor diante de um tema muitas vezes assustador, sem perder o fio condutor, faz do poema um choque, entre fé e pensamento, tranformando tudo num unguento, que cura qualquer fissura cansada de sublimar.
    Maravilhoso!
     

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