Mano a Mano

 

 

 

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Mano a Mano (Chico Buarque / João Bosco)

 

Meu pára-choque com seu para-choque

Era um toque

Era um pó que era um só

Eu e meu irmão

Era porreta

Carreta parelha a carreta

Dançando na reta

Meu irmão

Na beira de estrada valeu

O que era dele era meu

Eu era ele

Ele era eu

 

Ela era estrela

Era flor do sertão

Era pérola d’oeste

Era consolação

Era amor na boléia

Eram cem caminhões

Mas ela era nova

Viçosa, matriz

Era diamantina

Era imperatriz

Era só uma menina

De três corações

E então

 

Atravessando a garganta

Jamanta fechando jamanta

Na curva crucial

Era uma barra, era engano

Na certa, era cano

Na mão, mano a mano

Pau a pau

Na beira de estrada se deu

Se o que era dele era meu

Ou era ele ou era eu

 

Ela era estrela

Era flor do sertão

Era pérola d’oeste

Era consolação

Era amor na boléia

Eram cem caminhões

Mas ela era nova

Viçosa, matriz

Era diamantina

Era imperatriz

Era só uma menina

De três corações

E então

 

Então lavei as mãos

Do sangue do

Meu sangue do

Meu sangue irmão

Chão

 

 

 

Um comentário

  1. André
    10/07/13 at 14:36

    Gama, essa música é simplesmente genial e a versão original dela tem um arranjo monumental cunhado por Cristóvão Bastos. A letra descreve a viagem de dois caminhoneiros disputando a mesma mulher e no caminho se deparam com placas de caminhão de várias cidades brasileiras, e no final um dos dois morre. 
    Obrigado por ter postado essa música.
    Abraçaço.

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