as escadas adentro
ascendem e descendem
aos desvãos de mim
de corredores sombrosos
assomam assombrações
assustadiças de si mesmas
no porão sub-reptício
submergem submissas
malas-artes malogradas
a água-furtada
colore a guache
quimeras desbotadas
da claraboia
abobadada
boia clara a lua
(ainda)
Belo poema que transcende a subjetividade, que revela a inquietação de todos nós.
E muito bem construído. Parabéns
Estrofes como lances de (sinuosa) escada e versos como degraus cujos espelhos revelam um poeta que me surpreende sempre.
“Malas-artes malogradas” é um primor.
Ainda há lua.
Cinematograficamente bem elaborado.
Fotografia e iluminação adequadas ao ambiente.
Uma pintura.
Uma arquitetura.
Ainda bem que houve espaço para a lua.
(ainda)
Subindo as escadas
No vão da lua
Onde moram São Jorge e o dragão.
Que poema lindo!!!1 caminhar por dentro dessa casa fascina mentes…nos vemos em cada degrau. No final um brilho…por entre as frestas de uma claraboia. Muito bonito. Que imagem poética,
A foto significativa…
Escada que permite vários vagares.
Belo poema.