Fazer o que seja é inútil.
Não fazer nada é inútil.
Mas entre fazer e não fazer
mais vale o inútil do fazer.
(“O artista inconfessável”, João Cabral de Melo Neto)
Escrever jamais é sabido;
O que se escreve tem caminhos;
Escrever é sempre estrear-se
e já não serve o antigo ancinho.
(“O postigo”, João Cabral de Melo Neto)