O grande e sempre atual Machado de Assis, em uma de suas crônicas publicadas em A Semana, nos idos de 1893, discorrendo com a ironia e o sabor característicos sobre uma parede de açougueiros (greve), louvava o vegetarismo ou vegetarianismo, e lá pelas tantas sentenciava:
“Morre-se de porco. Quem já morreu de alface?”
Agora, com a ameaça mundial (mais uma!) da gripe suína, parece que o velho bruxo tinha mais razão do que se pensava.
Se bem que com os pesticidas de hoje, talvez já estejamos também a morrer de alface.