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Vamos combinar uma coisa, franceses e parisienses não são mesmo chegados a tomar banho!
Provas incontestes disso são as invenções do perfume, do bide ou banho frances e do que eles chamam de douche, que não passa de um chuveirinho de mão (que agora, por benevolencia extrema, pode ser afixado no alto), dentro de um espaço ridiculo, em que voce, além de dar cabeçadas e cotoveladas por todos os lados e cantos, não consegue tomar um banho decente sem inundar o exiguo banheiro.
A Delucena, a pensar que estamos em nossa casa onde logo receberemos uma visita cerimoniosa – ou talvez o inspetor de banho de Paris -, ficou desesperada e queria porque queria pedir um rodinho para enxugar o piso. Na falta desse tão pratico utensilio domestico, o meu pé chato 42 foi de grande eficacia empurrando a agua para o pequeno ralo, que a engolia aos engasgos, regorgitando, pois que a queda d’agua é mal feita (nem ousem dizer que teria sido obra de algum pedreiro portugues, um dos melhores do mundo!).
Sim, banho como estamos (mal) acostumados é coisa de selvagens, que vivem do lado de baixo do Equador, onde não existe pecado!
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Para ler ouvindo trilha sonora dos Trapalhões… beijo!
Não conhecia esse seu lado “cômico”, Professor!
Cá estou eu, nesta terra de selvagens, tomando até dois banhos por dia! Mas essa tentativa sua de ajudar a esposa a resolver o “problema” da água no banheiro… merecia um prêmio! Só um marido querendo mesmo agradar muito a mulher para fazer isto… Grande companheiro de viagem! E de tanto o senhor falar nela, já estou até querendo conhecê-la… chance que perdi no lançamento do filme… mas dia virá em que ainda nos encontraremos.
Um abraço, tudo de bom, “merry Paris” pra vocês!
(eu tinha colocado o comment em outro post!!!)
Caríssimo Antonio Carlos, eu AMO Paris como ninguém, mas aqueles que me conhecem sabe o qt isso me incomoda! Odeio sair do chuveiro e ter que pisar em alguma coisa molhada… o pano do tapete praticamente bóia no chão…e depois do banho, o banheiro fica intransitável até para um pequeno xixi…rs! Mas tudo bem, Paris vale a pena, né?
beijos a vcs dois e aproveitem muuuuito!
Querido irmão,
Hilário a sua postagem. Adorei.
Imagino a Macena com seu senso inigualável de limpeza e ordem como deve estar sofrendo.
Mas isso tudo é de certa forma indício que nosso Brasil, apesar de todas falcatruas políticas um pais “limpo”, pelo menos no que diz respeito a higiene pessoal.
BEIJOS CARINHOSOS
VIRGÍNIA
Paris…. toujours Paris… Engraçado quando se fala na França me ocorre quando eu tinha 4 anos e fui escolhida pra cumprimentar pela chegada uma Madre Priora que visitava o colégio dominicano onde estudei.Quase morri de vergonha. Até hoje não sei como saiu minha vozinha de dentro de um coraçãozinho batendo desesperado por ter de me apresentar à frente de todos e fazer mesura: Bonjour, ma Mère, comment´a levouz? (nem sei mais se assim se escreve, embora ainda saiba falar). Que judiação!…Criança sofre….
Não tenho grande sedução por viagens, mas deve ser bom e devem ocorrer muitas coisas hilárias na tentativa de comunicação quando não se domina o idioma. Boa viagem…boa Paris… bons banhos franceses!