Posts from maio, 2011

Samba da Bell

 

 

 

 

             A Bell me convidou prum samba.

             Ela mora em São Paulo, e o samba era aqui, em Ribeirão.

             Nós fomos (eu com o meu chapéu da Velha Guarda da Portela, autêntico), e encontramos todo mundo.

             No “Bar do Chorinho”, que eu, sendo daqui, não conhecia.

             Mestre Caburé no violão (tocando de dedeira), Daniel no cavaquinho e voz, Mestre Hamilton no pandeiro (com seus requebros e platinelas mil), muitos outros se revezando e ajudando, entre os quais uma socialite que tocou tamborim e cantou até que bem.

             O garçom Gil não deixou faltar caipirinha e cerveja na nossa mesa e sugeriu a “porpeta grelhada com queijo” que concorria no festival “Comida Di Buteco”. Se depender de nós, já ganhou!

             O “Mané Bebum” chegou honrando o nome e a fama, cheio de amor pra dar, na maior paz, só queria mesmo dançar com a Bell, que mais uma vez o enrolou e não foi: “Mais tarde, mais tarde…”

             O “Japonês de Rabinho” (de cavalo) demorou um pouco, mas marcou o ponto. Me disseram as más linguais que ele é auditor fiscal ou o que valha da Receita Federal e vive pra nos ferrar, mas se gosta de samba, tá perdoado (por enquanto).

             Fiquei muito amigo do Leopoldo, só preciso descobrir quem ele é e onde o encontrar.

             A “Angolana” não apareceu. Vou ter que voltar para conhecer.

             Tinha também um negão enorme, sorridentes dentes, cheio de histórias e saberes, mas me esqueci do nome dele. Perdão, meu irmão!

             Pra falar a verdade só me lembro muito vagamente, e o que conto aqui é o que anotei em dois guardanapinhos, com uma letra que mal entendo agora.

             Ah, o Leopoldo por sua conta e risco elegeu a Bell e eu como o casal mais bonito e simpático do samba. Parece que ele ficou muito amigo meu, mesmo!

             E quem levou a Bell pela primeira vez lá foi o “Capiau”, que estuda Letras na USP em São Paulo faz sete anos e está pra ser jubilado. Não sei por quê.

             A Bell é que voltou dirigindo, e me disse no caminho que a noitada bem que merecia um post no blog.

             Merecer, mereceu, mas foi só isso que deu.

             Acho que ela não se importa.

             Da outra veiz nóis vai mais…

 

 

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Encontrei este vídeo no You Tube. Não é da nossa noite, mas dá para ter uma ideia.