Tive que voltar, perdoe. As perdas que temos na vida, nessa passagem tão rápida, faz com que não tentemos decifrar maiores ou menores sentimentos.
Lamentei ler no jornal o passamento do Mário Chamie.Só que o conheceu para saber que foi mais uma perda dolorida.
Este lindo poema lembrou-me do mito Eros e Psique.
Psique era casada com Eros, o deus do amor, o homem mais bonito do mundo.
Mas ela não podia ver-lhe a face. Ele vinha somente à noite para dormirem juntos.
Curiosa, Psique desejou ver o seu marido. Pegou uma lamparina e, enquanto Eros dormia, ela chegou perto e, inadvertidamente, respingou uma gota de óleo no deus do amor, o que o feriu, acordando-o, fazendo com que fugisse imediatamente.
Psique perdeu assim o seu amado. Para recuperá-lo, teve que percorrer todo o inferno, passando por grande sofrimento.
Finalmente, Eros voltou para ela (e estão felizes até hoje, espero).
Talvez, como no mito, seja mesmo melhor não desvendar os segredos do amor, evitando-se o risco de perdê-lo.
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Algumas coisas não devem ser decifradas. Só são. Bjs
Tive que voltar, perdoe. As perdas que temos na vida, nessa passagem tão rápida, faz com que não tentemos decifrar maiores ou menores sentimentos.
Lamentei ler no jornal o passamento do Mário Chamie.Só que o conheceu para saber que foi mais uma perda dolorida.
Melhor que decifrar é sentir… mesmo que não se saiba o que se está sentindo, mesmo que se corra o risco de ser devorado.
Um verso meu: “Sinto que estou só, mas eu pressinto
que no fim do labirinto
me perco pra te encontrar.”
Um verso de Cesar Costa Filho in “Além de Nós”:
“Pressinto
que há um labirinto
entre o que eu sinto
e o que eu sou.”
Sentir, claro! E – ainda que nascendo do espanto – escrever poemas lindos como este. Afinal, “a arte existe porque a vida não basta.”
Beijocas.
Este lindo poema lembrou-me do mito Eros e Psique.
Psique era casada com Eros, o deus do amor, o homem mais bonito do mundo.
Mas ela não podia ver-lhe a face. Ele vinha somente à noite para dormirem juntos.
Curiosa, Psique desejou ver o seu marido. Pegou uma lamparina e, enquanto Eros dormia, ela chegou perto e, inadvertidamente, respingou uma gota de óleo no deus do amor, o que o feriu, acordando-o, fazendo com que fugisse imediatamente.
Psique perdeu assim o seu amado. Para recuperá-lo, teve que percorrer todo o inferno, passando por grande sofrimento.
Finalmente, Eros voltou para ela (e estão felizes até hoje, espero).
Talvez, como no mito, seja mesmo melhor não desvendar os segredos do amor, evitando-se o risco de perdê-lo.