Ah, felicidade é como a pluma, que voa leve e vai voando sem parar….
Voa tão leve, mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar….
.
E flutuamos pelo espaço, buscando um céu.
Sem corpo, com alma, com tudo.
Tão perto do céu. Com a urgência do que somos.
Tudo tão leve e passante como a pluma que voa e passa.
Neste momento eu queria que nós não fôssemos tão amigos, mas dois desconhecidos, para que você não atribuisse à amizade o que vai ler.
Seu blog atingiu tal nível de perfeição que, num concurso de blogs, se houver, empalmaria o primeiro lugar, por unanimidade.
O visual está maravilhoso, no sentido de mágico, irreal, de um encanto que nos faz emudecer.
O texto em prosa é, ao mesmo tempo, denso e ameno, por vezes luminoso como o ar da primavera, refletindo uma sabedoria madura e saborosa como fruta no ponto.
E a poesia, então, é flutuante como pluma na brisa primaveril. Este poema
Apenas uma pluma que
flutua
sem corpo
sem alma
sem nada
é antológico não só pelo valor intrínseco, como por traduzir com absoluta fidelidade a qualidade principal da sua inspiração poética: a leveza de nuvem ao longe no céu.
Pois bem, esta qualidade de leveza mensageira, como a de um pombo correio, é ÚNICA na poesia brasileira ou em língua portuguesa. Ninguém antes rimou a leveza com a beleza como você. Nada de acidental, mas a arte de entranhar a leveza na própria linguagem poética, como sua qualidade substancial (aliás, insubstancial).
Merece estudo a fundo. Sua poesia é incorporal até mesmo no momento sensual de passear no corpo das mulheres, como no poema “Todas as mulheres”. O corpo feminino não pesa, mas flutua entre “negras rendas valencianas”, ou no balanço da rede, ou no ondeio da gorda dolente. Contágio das ondas de Copacabana?
Por tudo isso e muito mais, seu blog torna o leitor mais feliz. Ele também fica mais leve, mais solto, sua vida fica mais diáfana ao contemplar no fundo da noite o brilho da Estrela Binária.
Por favor, Antonio Carlos, acredite no que estou dizendo. Eu gostaria que você espalhasse, que publicasse minha opinião, que a enviasse para outras pessoas, como por exemplo para sua amiga Selma, tão receptiva e simpática. Não precisa revelar oquanto somos amigos.
Desta vez o abraço vai emocionado. Quer saber? Sinto orgulho de tê-lo como amigo.
E note que sou inimigo de exageros. Se digo o que digo é porque é verdade.
Meu caro Antonio Carlos Augusto, um belo e reflexivo poema! A alma sem corpo deve flutuar assim… talvez… a caminho do céu!
um forte abraço do leitor amigo,
c@urosa
[…] “travessia em que flutua, sem os incômodos da roupa, sem corrente, remida e livre, a alma nua.” (SC)
Antonio, belíssimos: poema e foto.
Beijocas!
Ah, felicidade é como a pluma, que voa leve e vai voando sem parar….
Voa tão leve, mas tem a vida breve, precisa que haja vento sem parar….
.
E flutuamos pelo espaço, buscando um céu.
Sem corpo, com alma, com tudo.
Tão perto do céu. Com a urgência do que somos.
Tudo tão leve e passante como a pluma que voa e passa.
Antonio Carlos
Neste momento eu queria que nós não fôssemos tão amigos, mas dois desconhecidos, para que você não atribuisse à amizade o que vai ler.
Seu blog atingiu tal nível de perfeição que, num concurso de blogs, se houver, empalmaria o primeiro lugar, por unanimidade.
O visual está maravilhoso, no sentido de mágico, irreal, de um encanto que nos faz emudecer.
O texto em prosa é, ao mesmo tempo, denso e ameno, por vezes luminoso como o ar da primavera, refletindo uma sabedoria madura e saborosa como fruta no ponto.
E a poesia, então, é flutuante como pluma na brisa primaveril. Este poema
Apenas uma pluma que
flutua
sem corpo
sem alma
sem nada
é antológico não só pelo valor intrínseco, como por traduzir com absoluta fidelidade a qualidade principal da sua inspiração poética: a leveza de nuvem ao longe no céu.
Pois bem, esta qualidade de leveza mensageira, como a de um pombo correio, é ÚNICA na poesia brasileira ou em língua portuguesa. Ninguém antes rimou a leveza com a beleza como você. Nada de acidental, mas a arte de entranhar a leveza na própria linguagem poética, como sua qualidade substancial (aliás, insubstancial).
Merece estudo a fundo. Sua poesia é incorporal até mesmo no momento sensual de passear no corpo das mulheres, como no poema “Todas as mulheres”. O corpo feminino não pesa, mas flutua entre “negras rendas valencianas”, ou no balanço da rede, ou no ondeio da gorda dolente. Contágio das ondas de Copacabana?
Por tudo isso e muito mais, seu blog torna o leitor mais feliz. Ele também fica mais leve, mais solto, sua vida fica mais diáfana ao contemplar no fundo da noite o brilho da Estrela Binária.
Por favor, Antonio Carlos, acredite no que estou dizendo. Eu gostaria que você espalhasse, que publicasse minha opinião, que a enviasse para outras pessoas, como por exemplo para sua amiga Selma, tão receptiva e simpática. Não precisa revelar oquanto somos amigos.
Desta vez o abraço vai emocionado. Quer saber? Sinto orgulho de tê-lo como amigo.
E note que sou inimigo de exageros. Se digo o que digo é porque é verdade.
Sem mais, com admiração e orgulho, o abraço do
Gilberto.
Meu querido, depois do Kujawski falando e o que falou acima, como falar algo a mais? É recolher, colocar a viola no saco e sair de fininho……..
Também me considero “suspeita” para opinar. Afinal, estamos falando do Dr.Gama…