“Rio de Janeiro — Os prédios do quarteirão compreendido entre as Avenidas 13 de Maio e Almirante Barroso, a Rua Senador Dantas e a Travessa dos Poetas de Calçada, no centro do Rio, foram interditados na manhã de hoje (26) pela Defesa Civil. Todas as pessoas que estavam nesses edifícios estão sendo retiradas. O quarteirão fica em frente ao prédio que desabou na noite de ontem (25).” (Fonte: Agência Brasil, repórter Vitor Abdala)
Há exatamente um ano caminhava pelo quarteirão onde ocorreu agora o desabamento dos três prédios no Rio de Janeiro, para conferir a Travessa dos Poetas de Calçada, que havia descoberto numa viagem curta, pouco antes.
Escrevi, então, uma pequena crônica, que poderá ser lida ou relida clicando aqui.
Se não me agacho…
Lembro-me bem daquela sua viagem e comentário sobre a descoberta da Travessa da Calçada dos Poetas. Querido, a cada ano o Rio apresenta algo totalmente novo e v. acaba sendo quase assistente constante dos fatos.
Numa vez, logo no primeiro dia, quebrou o pulso e lá se foi de volta pra sua terra
cuidar do prejuizo. No ano passado fez uma descoberta deliciosa. E agora acontece tudo isto. Alarmante o que pode acontecer com consideradas simples reformas.
Eu tenho pavor de passar sobre pontes pois sempre sinto insegurança olhando para baixo e pior se faz quando o que tem lá é água. E moro numa cidade onde se tem obrigatoriamente de passar pelas pontes todos os dias. A cidade é dividida pelo Rio Piracicaba – lindo! – mas que, nesse período de chuvas, é violento e suas águas correm fortes e temerárias. Só passo porque preciso mesmo e ainda assim pela via interna da ponte, sem olhar para as águas. Assistir o que ocorreu agora no Rio me deixa profundamente angustiada.
E, IMPORTANTE, ainda bem que v. se agachou…..
Novas vítimas, velhos erros, fiscalização omissa, irresponsável, e um governador que mora em Paris. Apenas a cobrança de impostos é ágil.
No lido e visto diário de bordo de sua viagem ao Rio, consta que havia um chapéu… Era mágico. Você sairia incólume.
Beijocas!
Eu me lembro bem dessa crônica (dos poetas de calçada)… belíssima, como outras tantas. Mas um ano é tempo demais; o senhor está bem longe das calamidades.
Mas não custa nada a gente se garantir:
“Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra, como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação. Amém.”