Adalberto de Oliveira Souza
METAMORFORSES
Muito escapa.
Muito é retido.
Pouco se livra.
Muito é restrito.
Muito subtrai-se.
Pouco é contido.
Pouco é detido.
Nada é refreado.
Tudo se esvai,
transformado
em novas formas
informes.
“O impossível” (Maria Martins)
LEMBRETE
Hoje, no Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Sala Adoniran Barbosa, 19h30
Lançamento do livro de poemas “Corrosão”
Belíssimos, poema e imagem!
Em pensamento estou com vcs.
bjs
Eu vou mudando de pele,
Me transformando inteiramente
Em todos os sentidos
Como um camaleão
Que vai sofrendo várias metamorfoses.
PS: Em pensamento estou aí com vocês. Poema e imagem perfeitos.
Belo poema, de uma precisão e economia impecáveis!