De ternuras

 

 

Selma no Jardim de Luxemburgo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para Sinatra, uma das mais ternas canções jamais escritas. ‘Não há na letra um “I love you” sequer, mas o amor está todo lá’, comentou certa vez.

Adoro “Little Green Apples”. Música de 1968. Com ela, as descobertas, os primeiros versos… Verdes como as maçãs.

 

 

                                                 POEMILHA

 

                                                 Garrafas ao mar

                                                 Bilhetes em quilhas

                                                 e árvores, a estilete

 

                                                 Mapas, luas, estrelas

                                                 signos, mitos, sons

                                                 ideogramas, ritos

 

                                                 Em vão.

 

                                                 Apenas o eco e seus iguais

                                                 respondem ao meu coração.

 

                                                 Decifra-o se és capaz.

 

 

Do bauzinho da garota… Ousada, não? Drummond tremeu.

 

Uma das versões de “Little…” , na voz personalíssima de B.J. Thomas.

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=avXntFPN0vc[/youtube]

 

 

 

8 comentários

  1. Lilian Tanajura
    26/03/14 at 15:31

    Fiquei “triste”, frustrada… Eu me lembro do Elvis Presley cantando, divinamente, claro, esta música. Procurei no Youtube e não encontrei. Ótimas lembranças… Eu ia para o fundo do quintal, colocava uma cadeira à sombra de uma laranjeira, e ficava ouvindo músicas olhando para o céu, vendo as nuvens passarem… Já foi mais fácil ser feliz…

  2. Lilian Tanajura
    26/03/14 at 15:37

    Quanto ao poema, é muito fácil decifrar um coração. Coloca aí a palavra amor, que é a causa de tudo. Alegrias ou sofrimentos; tudo é por amor. Abençoado seja, que nos dá tantos poemas, canções, arte, enfim. Imagina uma vida sem arte? Eu não.
     

  3. Lúcia Helena Vieira Dibo
    26/03/14 at 17:11

    Selminha querida, o eco das verdes maçãs
    que certamente fariam Drummond sorrir de satisfação. Lindo, lindo!
    bjs.

  4. 26/03/14 at 20:53

    “Junto à minha rua havia um bosque, que um muro alto proibia. Lá, toda maçã nascia, e o dono do bosque nem via”… 
     
    A verdura dos primeiros versos me encabula… Mas será que algum dia amadureceram? 
     
    Antonio querido, há inúmeras leituras de “Little…”. A do B.J. me emociona às entranhas. Obrigada, amigo.
     
     
     

  5. André
    26/03/14 at 21:06

    Selma, como sempre, foi muito bom recordar os velhos e bons tempos através desta magnífica gravação.
    Como vou decifrar o coração? Não sei se sou capaz.
    Beijoca!

  6. Antonio Carlos A. Gama
    26/03/14 at 21:34

    Será que foi mesmo por uma maçã que perdemos o Paraíso?

    Eu perderia de novo…

  7. Lilian Tanajura
    26/03/14 at 22:12

    Podemos ter o paraíso todo dia, Dr.Gama, a qualquer momento, simplesmente ouvindo uma canção como essa, lendo um poema “desafiador” como aquele… Enfim, nunca perdemos o paraíso! Sempre se pode pular o muro ou procurar aquele portão escondidinho, que Deus, na sua infinita bondade, nos deixou…

  8. paulinho lima
    28/03/14 at 16:42

    Que belo começo…imagino o que deve ter nesse baú…a simplicidade existe e vive em todos nós..bom usufruí-la…gostei
    essa canção estava na lista que pensei nunca mais iria ouvi-la.
    Maravilha!!!!

Deixe um comentário

Yay! You have decided to leave a comment. That is fantastic! Please keep in mind that comments are moderated. Thanks for dropping by!