No mundo dos brothers e dos manos

 

 

 

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta. (Albert Einstein)

 

 

 

                        Ela se bacharelou, com louvor, numa das melhores faculdades do país. O seu trabalho de conclusão do curso provocou tanto interesse que a banca, com fartos elogios e pouquíssimos reparos, ficou a discuti-lo muito além do tempo previsto, até que um bedel interviesse dizendo que precisava apagar as luzes do auditório e fechá-lo.

                        Antes mesmo de se graduar já trabalhava como freelance de uma grande empresa, o que a levou se dedicar ao jornalismo automotivo, enfrentando e superando as barreiras e os preconceitos de um ambiente preponderantemente masculino.

                        Fez pós-graduação e continua na mesma empresa, agora como diretora de três mídias, lançou e é a editora de um jornal sobre veículos, cobriu diversos salões internacionais, testou carros cultuados, como uma Ferrari em plena pista de Maranello.

                        Depois de sofrer um assalto relâmpago e selvagem na pracinha onde costumava brincar e andar de bicicleta na infância, próxima da casa dos pais, no interior, suplantou a traumática experiência fazendo o roteiro, produzindo e  dirigindo um curta-metragem, De Assalto, que já foi selecionado para participar de festivais.

                        É contratada com frequência para escrever roteiros, elaborar projetos e dirigir filmes publicitários. No próximo dia 24 de abril, com o patrocínio do Sesc, vai estrear em São Paulo um monólogo que roteirizou, sobre os universos feminino e masculino, a partir de textos seus e de escritores consagrados, que lhe deram autorização e se entusiasmaram com o projeto, para ser interpretado por uma grande amiga e atriz.

                        Acaba de comprar o seu sonhado apartamento em Higienópolis (financiado) e está cheia de planos para reformá-lo.

                        É uma pessoa encantadora, adorada por uma multidão de amigos e por todos que com ela convivem. Incapaz de maltratar alguém, se dispõe a qualquer sacrifício para ajudar e apoiar os outros. Não sabe dizer “não” e às vezes sofre por isso, mas quase nunca deixa de manter um sorriso luminoso no rosto.

                        Essa jornalista fez uma matéria sobre um automóvel na pista de Interlagos, e o editor do UOL, que abriga o site da empresa em que ela trabalha, provavelmente porque achou interessante, colocou o vídeo em destaque.

                        Ela foi vilependiada por diversos internautas, não pela qualidade do seu trabalho, mas pela sua aparência e por ser mulher. Eis apenas uma amostra dos inúmeros “comentários” (com sua “redação” mantida).

 

                        “pelo amor de deus queimou o filme com essa gorda no volante, ate parece uma comedia. sem mais comentarios para nao estresar”.

                        “Nem vi nada nem o motor nem sistema nenhum do carro manda essa reporte vim aqui em casa que eu mostro pra ela como se pega no cambio”.

                        “Fala sério.. A reporpeta (reporter porpeta) conseguiu acabar com a emoção de acelerar um R8 !!!! Parabéns, hein!! A matéria ficaria ótima para um bólido do tipo Ford ku ou Fiat Pálido, essas porcarias que brasileiro adora e pode comprar a prazo”.

                        “O carro é Ótimo uma belo esportivo de 700 mil reais, o mais interessante foi como vcs colocarão uma Baleia para dirigir esse audi R8 é adestrada essa Baleia?”

                        “essa gorda deve ter feito uma coisa muito feia para estar ai”.

 

                        O nível de quem escreveu(?) se evidencia tanto pelo conteúdo(?), quanto pelo domínio(?) da língua portuguesa.

                        São analfabetos funcionais, com cérebros atrofiados, sociopatas, e nem mereceriam ser considerados, se não representassem o nosso atual estágio civilizatório, fielmente retratado na internet, que ao contrário do que se pensa e diz não é um mundo virtual ou de avatares, mas real, com 95% de estupidez e 5% (se tanto) de vida inteligente.

                        É fácil deduzir o que aconteceu: o primeiro imbecil, metido a engraçadinho, postou seu comentário insultuoso e a matilha foi atrás, cada qual se esmerando na boçalidade. E o pior de tudo é que não houve uma única voz que reprovasse as ofensas gratuitas.

                        Não é muito diferente do que se vê nos programas denominados de reality show, dos quais o campeão de audiência Big Brother, já na sua décima edição, é o exemplo maior. Alguns idiotas gananciosos e exibicionistas passam meses confinados, sem fazer nada de útil — enchendo a cara, esfregando-se, dançando, tramando golpes uns contra os outros e se submetendo a “provas” que ferem a dignidade humana — enquanto são acompanhados ao vivo pelo restante da choldra (que faria tudo para estar no lugar deles).

                        Costumam permanecer até o final da competição  — “eleitos” pelo público —  os que demonstram mais esperteza e menos caráter (se é possível uma graduação), as gostosonas e os gostosões, os extravagantes, os que “aprontam” mais, pois que a “galera” gosta mesmo é de ver o circo pegar fogo. É esse tipo de gente que o apresentador Pedro Bial — que em passado remoto parecia provido de alguma inteligência — tem o desplante de chamar de “nossos heróis” (“nossos” quem, cara pálida?).

                        A jornalista Carolina Nogueira, que mora há dois anos em Paris, de onde mantém o blog Le Croissant, relatou dias atrás no Blog do Noblat que a France 2 levou ao ar um documentário chocante sobre um falso jogo de TV produzido com o objetivo de desmascarar esse tipo de programa.

                        Foram selecionados 80 participantes reais, que se imaginavam em um programa de auditório e, para ganhar o prêmio final, teriam de aplicar choques elétricos em outro participante, que se tratava de um ator (sem que os demais soubessem disso), instruído a gritar e a pedir para deixar o jogo, simulando dor e sofrimento com os supostos choques.

                        Nada menos do que 81% dos participantes aplicaram a voltagem máxima de 460 volts proposta pelo jogo, mais do que o dobro da potência da descarga elétrica de uma tomada doméstica e com grande probabilidade de causar a morte.

                        Os depoimentos colhidos posteriormente dos participantes são impressionantes: “Apliquei o procedimento”; “Simplesmente obedeci”; “Ele podia gritar, não estou nem aí: vim aqui para ganhar”; “Tem a pressão do público, das câmeras, da apresentadora, é difícil dizer não”.

                        Conclui Carolina Nogueira:

                        “Sociólogos veem na experiência um efeito do que Le Bon apontou como o comportamento de massa — aquela velha história de fazermos em grupo o que não faríamos sozinhos. A ideia é que, na televisão, ainda que o indivíduo esteja sozinho na cabine de jogo, tem-se a impressão de estar “acompanhado” por todos os telespectadores.”

                        “Para os críticos radicais da televisão (como já contei aqui antes, isso é o que não falta na França), a lógica também contamina o telespectador comum, que “aceita” comportamentos amorais recebidos pela telinha graças à sensação de cumplicidade de se saber parte de um enorme grupo.”

                        Tais massas informes e despersonalizadas, sem mínimo senso crítico e moral, facilmente manipuláveis, foram caudatárias das grandes tragédias da humanidade, como o nazismo, o holocausto e diversos outros genocídios e massacres que continuam acontecendo.

                        Se essa é a nova sociedade que estamos a construir, o nosso admirável mundo mundo, parem o mundo que eu quero descer!

 

 

P.S.                 A jornalista atacada pelos “comentaristas” do UOL é minha filha, mas isso é de menor importância. Ela já não precisa de mim para defendê-la, e não é o que pretendo fazer aqui, mas sim propor uma reflexão sobre os caminhos que estamos trilhando. Ela própria se encarregou de manifestar sua indignação  no seu blog, Projeto Grifos, e ao editor do UOL.  Ela é da área e do seu tempo, e acha que é comum e aceitável que, para garantir a liberdade de expressão dos internautas, os sites não exerçam a moderação ou filtragem nos comentários postados. Crê que é suficiente assegurar, a quem se sentir ofendido, o direito de se manifestar, o que lhe foi concedido pelo UOL. Nisso não concordo com ela. Mas não sou da área e venho de outros tempos, e talvez este já não seja mesmo o meu tempo, e esteja na hora de sair da área.

 

 

 

6 comentários

  1. 22/03/10 at 12:12

    Papilly, quando comecei a ler o texto dessa grande mulher que fez tudo isso que você menciona, cheguei a ficar curiosa em conhecê-la. Sou eu! Obrigada pelo tão certeiro post. Pela sua manifestação indignada do importante blogueiro que é e, claro, pelo colo de pai. Enquanto existirem pessoas como você, minha mãe, minhas irmãs, meu cunhado, minha sobrinha querida (que terá que enfrentar esse mundo troglotita) e meus amigos, eu ainda conseguirei acreditar na beleza. Inclusive, na minha. Ti doro.

  2. Lilian
    22/03/10 at 18:46

    Com uma boa dose de exagero, não foi, mais ou menos, o que aconteceu com a Susan Boyle? Parece que está se tornando um hábito dos desocupados de plantão ficarem opinando sobre tudo, já que a internet é um “mundo livre”, em que a incógnita parece encorajar as pessoas (notadamente os covardes e ignorantes) a mostrarem o seu lado mais feio, apontando-o nos outros. Creio que vemos o que temos dentro de nós, senão não o reconheceríamos. Os babacas não souberam ver o lado talentoso e profissional da Bell, porque, não o tendo, não podem reconhecê-lo em alguém. Só conseguem identificar bundas, peitos siliconados e pernas turbinadas.
    Não é o caso, mas li uma reportagem sobre a Demi Moore, uma das mulheres mais belas do mundo, falando sobre o quanto tem sofrido, a vida toda, para manter a aparência que tem.
    A mulher mais linda que meus olhos já viram, Olivia Hussey, hoje é uma pálida representação do ícone de beleza que um dia já foi (no tempo em que as pessoas precisavam ser realmente bonitas para aparecer bem nas telas, sem os artifícios de todos os tipos que temos hoje).
    Demi, com seu decantado padecer; Olivia, quase irreconhecível atualmente… será que vale a pena? Sabe-se lá como sofrem essas almas…
    Eu prefiro ganhar a vida com o cérebro, porque, com o tempo, ele pode se aprimorar, o que não acontece, infelizmente, com a aparência.

  3. sonia k.
    23/03/10 at 10:32

    Fiquei indignada com o que li sobre os comentários feitos por “navegantes” dessa máquina doida!
    Mas pobreza de espírito é algo que não podemos deter.
    Lí a resposta da Bell no blog dela. Acho que foi o que ela sentiu que devia fazer, mas não era nem necessário responder a tanta falta de respeito. Quando estava na ativa, por viver num mundo quase que totalmente masculino, sofri discriminações e ofensas por diversas vezes. Doía? Machucava? Revoltava? Lógico que sim. Mas minha resposta era batalhar e ir em frente, sendo cada vez melhor no que fazia, pra poder, tranquilamente, passar sobre a cabeça de cada um com sorriso no rosto e orgulho na alma. Aos amigos todo o amor. Aos inimigos o desprezo.

  4. todoamorquehouvernessavida
    23/03/10 at 14:55

    O melhor pai do mundo, não poderia ter criado filhas que não fosse as melhores pessoas que conheci na vida…
    A Bell é tudo isso, cada dia descubro mais, ela está sempre aprendendo e compreendendo a vida…
    Tenho a mesma indignação e uma certa repulsa do que aconteceu, pra mim nada é pior no ser humano do que o preconceito e a inveja…
    A Bell é além da profissional mais competente e talentosa que conheci na vida, é a mulher mais bonita que meus olhos já viram… tem o sorriso belo, os olhos de uma cor que mais ninguém possui, cílios grandes, um cabelo de dar inveja na Gisele… Isabella é mais bela que qualquer beleza de qualquer Salão de Beleza, rs… Além dessa beleza que descrivi, a sua beleza interior, essa jamais conseguiria encontrar palavras…

    Pra que se preocupar com covardes e imbecis quando se tem o melhor pai do mundo?

    Bjos com amor e carinho e muito respeito
    Gill

  5. Lilian
    24/03/10 at 6:48

    Veja o que escreveram sobre Susan Boyle assim que ela apareceu (aposto que, agora, quem dá muitas risadas $$$$$$$ é ela…)
    Daí, a minha associação com o episódio. Parece que ridicularizar os verdadeiros talentos virou um tipo (mais um) de diversão nacional…

    Reino das feias tem nova primeira-dama (in “O Estadão”)
    26 de abril de 2009 9h39 Comentários (31) Tweet este Post

    Camilla Parker Bowles (D) anda numa alegria de tirar o fôlego do príncipe Charles. Também, pudera! O YouTube transformou a escocesa Susan Boyle (E) – revelação de cantora num programa de calouros da TV britânica – na celebridade mais horrorosa do Reino Unido. Isso quer dizer o seguinte: o gênero mulher feia que deu certo, muito comum naquelas bandas do mundo, tem nova primeira-dama.

    A sucessora da duquesa da Cornualha, definitivamente, não é só mais um rostinho desagradável num mar de gente feia. Aos 47 anos, Susan Boyle é gorda, descabelada, esquisita, tímida, desajeitada, brega, virgem e aparvalhada. Conta que na adolescência chegou a ser considerada retardada por conta dessa aparência assustadora. Tá na cara que ela não se depila. Suas sobrancelhas parecem um par de bigodes, o queixo é flácido e duplo, o conjunto da obra é um breve contra a luxúria de raro esplendor. Susan só não faz feio quando canta e isso foi o suficiente para comover mais de 100 milhões de seres humanos que foram visitá-la na Internet tomadas pelo deslumbramento de crianças no zoológico. “Pai, o urubu canta feito rouxinol!”

    Em época de crise econômica, com todo mundo cheio de problemas, o sucesso de uma pessoa assim enche o fim do mundo de esperança. Yes, se até esse trubufu se deu bem, we can, claro que a gente pode. Nem que para isso seja preciso dar um tempo nas academias de ginástica, salões de beleza, butiques e alimentação balanceada… No momento, que me desculpem as bonitas, mas Susan Boyle é fundamental.

    Texto publicado na coluna ‘Ambulatório da Notícia’ do caderno Aliás deste domingo no ‘Estadão’.

    31 Comentários Comente também
    28/04/2009 – 13:34
    Enviado por: terere
    Parece que se avista uma acirrada concorrência com a feiúra do Reino Unido.
    Parece que vem da Casa Civil e do Palácio da Alvorada.
    Não há plástica ou botox que dê jeito.

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    28/04/2009 – 12:45
    Enviado por: Perguntem pro Charles
    A verdadeira beleza é a da alma. A feiura é muito relativa. Há controvérsias… Perguntem pro Charles.

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    27/04/2009 – 20:14
    Enviado por: Carlos
    Proponho que este blog tenha cota de comentários para as feias. Elas são muitas e infestaram este espaço de comentários mal-humorados.

    Cruz credo!

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    27/04/2009 – 20:08
    Enviado por: vanny
    Eu acho que brincadeira tem limite, e essa foi bem nojenta, independente de quem escreveu, e mais nojento ainda é quem republica uma coisa grosseira e preconceituosa dessas!!!!!

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    27/04/2009 – 17:40
    Enviado por: NICO
    E antes que a senhora me desanque, Dona Carla, desculpe os erros de grafia. Escrevo direto, sem revisar.
    Só mais uma: a finada Dona Ruth Cardoso não era nenhum modelo de beleza, mas era um modelo de elegância e de trabalho sério, né não?
    Vocês mocréias (cuja musa é Marisa Letícia) se recusam a aceitar isto, mas a mulher era um fenômeno. Que o digam os beneficiários do Comunidade Solidária…

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    27/04/2009 – 17:20
    Enviado por: Adriano Axel
    Caro blogueiro…

    Tava lendo os comentários aqui, não esperava por isso! Achei que ao menos os leitores do seu blog seriam mais bem humorados; simples questão de coerência, sabe?

    O mundo confunde posturas erradas e condenáveis com liberdade poético-piadística. Num mundo em que tudo se rende à mística idéia do discurso politicamente correto, talvez a única salvação vai ser exigir cotas para piadistas politicamente incorretos. Ou melhor, cotas para as piadas incorretas! Se não, como fica?

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    27/04/2009 – 15:31
    Enviado por: NICO
    Ô Dona Carla, que ranzinzice é mesma, minha senhora? (A senhora é gordinha e com sombrancelhas que parecem dois bigodes?) Eu posso adiantar que sou careca e barrigudo, e não tô nem aí. Não fico revoltado quando criticam os homens. Somos mesmo, na maioria, uns babacas. Como vocês…
    Esse negócio de falar mal de homem já existe há tempos na mídia, só que a sério.
    Já notaram que quando o pano de fundo de um comercial é a escolha do banco onde abrir conta, ou o automóvel a adquirir, ou onde morar, o homem é sempre um idiota, lerdo, dominado pela mulher?
    Claro que já, né?
    Agora mesmo tá passando na TV uma propaganda da net em que aparece uma estátua do Coronel Tutchenko e a mulher fala para o filho: “ainda estamos na Sibéria porque seu pai é um banana”. Até outro dia mesmo havia um comercial da VW em que, depois de muita discussão, aparecia o casal saindo da concessionária. Ela, dirigindo. Ele, no banco do carona, de olho roxo.
    Vocês, mulheres de hoje, se julgam muito modernas e bem-sucedidas, mas encampam os mesmos preconceitos de sempre e só reclamam quando se fala que alguma mulher é feia ou burra ou desonestas.
    Aliás, tirando a minha esposa, as minhas irmãs, a minha mãe e todas vocês que estão lendo isto agora, TODAS traem.
    Meninas, vamos parar de melindres? Vamos ser mais inteligentes e criar um tiquinho que seja de senso de humor?

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    27/04/2009 – 15:29
    Enviado por: Eduardo
    Tutty,

    Quanta mulher feia nesse mundo, não!! Além da Susan e da Camila tem todas essas aí em cima! Valha-me Senhor!!

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    27/04/2009 – 10:34
    Enviado por: Carla
    Cansa, viu, este machismo dos homens. Parece tão divertido, ne, falar de mulher feia! E que tal zombar de tanto homem feio por aí? Que tal falar por exemplo do Faustão, gordo, com uma papa que parece que engoliu um bando de sapos e tão apertado naquelas calças que dá a impressão que vai explodir de uma hora pra outra? Que tal falarmos de tal de Fabio Junior, patético bancando ainda o garoto tombeur de femmes… com aquele pobre cabelinho que parece colado na cabeça… ou o Caetano Veloso que ainda banca o play boy heroi da garatoda… mas faça-me o favor. Quando à Camila, eu não acho ela tão feia assim. A dona Ruth do FHC era mais feia, por exemplo. Quer mais? Chega de preconceito e grosseria, por favor!

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    27/04/2009 – 06:00
    Enviado por: tom paixão
    he he he , seu tutty, seu tytty…neztepaíz, mexer com mulher gorda e com mulher feia, dá até linchamento. não viu o outro ou outra, tô com preguiça de procurar, desejando que o senhor morra? vida dura devem ter esses coitados que fazem stand up comedy.
    onde a burrice viceja, não tem espaço pra veja(ei, vou vender essa frase pros civita. ou trocar numa blazer 01). da primeira vez que vi o vídeo, até dei uma choradinha. mas o humor, tem que ser assim mesmo: NÃO RESPEITA NINGUEM NEM NADA!!! urubu cantando que nem rouxinol é duca.

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    27/04/2009 – 03:29
    Enviado por: Taxar
    Olá Tutty,
    Algumas vezes aqui fui um pouco radical, por isso hoje não vou te criticar. Mas, sou apenas mais uma anônima e voce um formador de opiniões…Continuo com a minha posicão que essa senhora tem um grande talento e esse talento não pode ser fabricado por nenhum produtor, talvez explorado…Infelismente para muitos(as) o talento é sair em revistas pelado ou escândalos em jornais!

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    26/04/2009 – 22:53
    Enviado por: Carlos Olivier
    Cara, tu pisou na bola! Quanto preconceito e falta de boa vontade no seu texto. Ainda dá tempo de consertar. Peça desculpas aos seus leitores. Fazer comentários engraçados é uma coisa; mas, ofender pessoas por conta de uma idéia tosca de falta de beleza, é demais. Como você reagiria se no dia da morte da sua mãe, você tivesse recebido e-mails como comentários nada elegantes sobre a morte dela? Pense nisso.

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    26/04/2009 – 22:48
    Enviado por: Carlos
    Para criar um diferencial e se sobressair de um mundo de candidatos a cantores e cantoras, não será surpresa descobrir que esta Susan Boyle fez plástica para ficar feia ou mais feia. Tudo obra de um produtor ávido para lançar novos produtos para comover o público.

    É duro virar celebridade. Espero que as feias daqui não fiquem alvoroçadas.

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    26/04/2009 – 22:22
    Enviado por: Caio
    Ato falho Tutty… Seus múltiplos adjetivos para Susan, vão além do humor negro, desvelam preconceito covardes. Lamentável.

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    26/04/2009 – 20:14
    Enviado por: pedro costa
    as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental, se o poeta o diz, tudo bem, mas se o tutty, humorista, o diz às avessas, então está tudo mal. eta povinho preconceituoso e covarde este…

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    26/04/2009 – 19:56
    Enviado por: IRISH
    Senti pelos comentários que todas as feias ficaram super irritadas , e os boiolas tambem , aquele monstro do Lago Ness , poderia se casar com alguem da Família Real , porque parece ser costume apreciarem um tribufu , agora , é um páreo duríssimo para a Duquesa da Cornualha , Sorry Ladies…..
    Será que o Charles acessa o You Tube ?. Aí pode dar divórcio…..

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    26/04/2009 – 18:24
    Enviado por: Rita
    Os valores de um ser não se conta por beleza ou
    feiura, mas sim o que tras em seu interior. Vc deveria estar escrevendo mais como despertar o
    respeito, a bondade, e os valores do amor etc.,
    Melhore o mundo e melhore vc tbem. Deixe de ser
    grosso e vazio.

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    26/04/2009 – 16:46
    Enviado por: Indignado
    De muito mau gosto esse comentário. Quem é vc pra ficar chamando os outros de feio?
    Feio é tu – por dentro! (e talvez por fora tb!!!)

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    26/04/2009 – 15:08
    Enviado por: Minerim
    Acho que o Charles enxerga com as “orelhinhas”, deve achar âmbas, lindas!

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    26/04/2009 – 14:55
    Enviado por: Morcego
    Tutty! O que vai ser de nós no dia em que tu morrer? Como será o teu velório? Muitas viúvas chorarão? E filhos, vas diexá-los com bons seguros? Será que nesse jornal ai tem jornalista pedindo peloamordedeus pra tu morrer logo e que acabe de vez a tua raça? Diz infeliz como será esse dia. Vai ter fuguetada? Pagode? Contador de piada madrugada adentro? Café com rosca? Diz cornoalhado como será esse maldito velório?
    Quem escreve uma coisa dessa tem um puleiro especial lá no inferno.

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    26/04/2009 – 14:26
    Enviado por: Anna H.
    A Susan quer mesmo é ganhar dinheiro com a bela voz que Deus lhe deu. O resto é bobagem (segundo ela, que não tem graça nem beleza).

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    26/04/2009 – 14:08
    Enviado por: Jean
    Nós ainda vamos descobrir que ela é um homem.

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    26/04/2009 – 13:40
    Enviado por: Ricardo
    remake do clássico “Pedrinho será comunista”:

    – professor o que é capitalismo?
    – capitalismo é a exploração do homem pelo homem.
    – é o mesmo que abuso sexual?
    – não Pedrinho, é você tapear a pessoa dizendo que ela vai ser feliz, pra ela trabalhar pra você.
    – então é o mesmo que reality show, né professor?

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    26/04/2009 – 13:22
    Enviado por: Cláudia
    Não sei se gostei do seu texto, Tutty. Parece que você de certa forma endossa esse espanto, me desculpe, tolo, de quem associa beleza física à outras virtudes.

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    26/04/2009 – 12:20
    Enviado por: Charles
    May I have a recount, please?

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    26/04/2009 – 12:01
    Enviado por: Glúon
    Entreouvindo na ‘Globo’:

    – Será que a descabelada da Susan Boyle tem jeito?
    – Bem, e o cabeleireiro da Miriam Leitão não faz milagres?

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    26/04/2009 – 12:00
    Enviado por: ARNALDO
    Feia como um (…), mas quando assovia, parece um canarinho Belga, hehe.
    Aliás, oh paisinho pra ter mulher feia, todas caras de (…). hehe.

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    26/04/2009 – 11:40
    Enviado por: Cerol
    Blog é bom porque você não precisa ver a cara do desinfeliz que escreve.
    Seu Tutty por exemplo, eu nunca vi na minha vida-só essa simpática ‘carica’ do Pojucam-. E nem quero ver! Algo me diz que seu Tutty é a Susan Boyle dos blogueiros.

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    26/04/2009 – 11:36
    Enviado por: Uber
    …”Pai, o urubu canta feito rouxinol!”
    Rá! Rá! Rá!
    Sunsan Boyle cantando é uma sereia.

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    26/04/2009 – 11:33
    Enviado por: Lerdo em Surtar
    (D)eixa ela lá com seu Reino.
    (E)squece.
    …….
    Em todo caso, juntou o fastio com a vontade de morrer…!

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    26/04/2009 – 10:56
    Enviado por: ana
    Nossa como você é grosseiro.Acho que você não é tão lindo quanto sua imaginação lhe faz acreditar, não é?

  6. GUILHERME GARCIA
    24/03/10 at 7:55

    Tio.
    Vi a matéria, ficou muito boa.
    Poucas pessoas tem o privilégio de guiar uma máquina destas, você teve.
    Muito dos terríveis e dispensáveis comentários tem ligação com o fato de uma mulher entrar nesta seara tão masculina; muito da degradação das relações humanas e fraternas que verficamos de tempos para cá.
    Que a família, amigos e admiradores não se abalem, quem conhece a Bell sabe quanto ela e profissional, competente e iluminada.

    Um beijo a todos.

    Guilherme

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