Se os réus forem “inocentes” ou absolvidos não precisarei mais de todo o resto pra saber que estou no Brasil. O melhor é que os acusados não precisarão vir para o Brasil, como nos filmes; eles já estão aqui.
Muito bom que exista um júri; caso contrário, por “insuficiência de provas” ou de suficiência de bons $$$$$$$$$$ advogados, ninguém nunca seria condenado.
Espero que o júri faça o seu papel, assumindo a função que lhe é atribuída, não fazendo o que boa parte do judiciário já faz, envolvendo-se com os outros poderes, especialmente o querido, salve, salve, executivo. Montesquieu teria vergonha do que vemos hoje; na verdade, talvez nem reconhecesse (e não associasse o que se passa à) sua filosofia, tão longe estamos ficando daqueles princípios.
Das três casas honoráveis, idealizadas por Juscelino e concretizadas por Niemeyer e muito sangue brasileiro, temos agora um único cortiço, sem sangue (pelo menos por enquanto), mas com muito circo.
Realmente as manifestações de público são exageradas e inexplicáveis, quando se vê gente que veio de longe pra ficar de plantão na porta do forum, sob sol e chuva, não se sabe exatamente o porquê.
Mas acompanhei dia a dia o julgamento, as colocações feitas – até porque adoro júri e julgamentos (não perco nenhum capítulo de Law & Order na Universal). Esperava sim que o casal fosse considerado culpado porque não havia nenhuma prova em contrário e muitas a favor.
O promotor demonstrou-se sério, preocupado em colocar os mínimos detalhes e sempre se portou de forma impecável quanto ao profissionalismo exigido para a função. Acho inexplicável, não consigo entender o que se passa na cabeça de pessoas que conseguem praticar um ato tão tresloucado. Como dizem que a verdade sempre vem à tona, quem sabe um dia fiquemos sabendo o que se passou naqueles momentos entre os envolvidos.
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Se os réus forem “inocentes” ou absolvidos não precisarei mais de todo o resto pra saber que estou no Brasil. O melhor é que os acusados não precisarão vir para o Brasil, como nos filmes; eles já estão aqui.
Muito bom que exista um júri; caso contrário, por “insuficiência de provas” ou de suficiência de bons $$$$$$$$$$ advogados, ninguém nunca seria condenado.
Espero que o júri faça o seu papel, assumindo a função que lhe é atribuída, não fazendo o que boa parte do judiciário já faz, envolvendo-se com os outros poderes, especialmente o querido, salve, salve, executivo. Montesquieu teria vergonha do que vemos hoje; na verdade, talvez nem reconhecesse (e não associasse o que se passa à) sua filosofia, tão longe estamos ficando daqueles princípios.
Das três casas honoráveis, idealizadas por Juscelino e concretizadas por Niemeyer e muito sangue brasileiro, temos agora um único cortiço, sem sangue (pelo menos por enquanto), mas com muito circo.
Realmente as manifestações de público são exageradas e inexplicáveis, quando se vê gente que veio de longe pra ficar de plantão na porta do forum, sob sol e chuva, não se sabe exatamente o porquê.
Mas acompanhei dia a dia o julgamento, as colocações feitas – até porque adoro júri e julgamentos (não perco nenhum capítulo de Law & Order na Universal). Esperava sim que o casal fosse considerado culpado porque não havia nenhuma prova em contrário e muitas a favor.
O promotor demonstrou-se sério, preocupado em colocar os mínimos detalhes e sempre se portou de forma impecável quanto ao profissionalismo exigido para a função. Acho inexplicável, não consigo entender o que se passa na cabeça de pessoas que conseguem praticar um ato tão tresloucado. Como dizem que a verdade sempre vem à tona, quem sabe um dia fiquemos sabendo o que se passou naqueles momentos entre os envolvidos.