Quando menina não entrava

 

 

 

                       Ela já tem 76 anos, mas continua uma encantadora menininha, com o cabelo cacheado, bochechuda, o vestido curto e a boina vermelhos, o doce apelido: Luluzinha.

                       Continua a atormentar o Bolinha e, com sua inseparável amiga Aninha, faz de tudo para entrar no clube dos meninos, que não querem saber de meninas. A turma é grande. Além dos três, Carequinha, Juca, Zeca, Alvinho, Fifi, Glorinha, Raposo e até duas bruxas, Alcéia e Meméia.

                       Andavam desaparecidos, há mais de 15 anos. Achavam que as crianças de hoje, com seus celulares, computadores, videogames, MPs não sei das quantas,  blue-rays, televisores digitais e outros badulaques eletrônicos, não se interessariam por eles. Pode ser. Mas se ainda existir um cantinho para a imaginação e o sonho, para a singeleza da infância, elas vão se apaixonar pela turma e querer fazer parte dela.

                       Eu nunca me esqueço das estrepolias que aprontamos, das tantas aventuras que vivemos. Fugi com eles do Seu Miguel, o implacável caça gazeteiros. Acompanhei passo a passo as investigações do Bolinha, travestido de Detetive Aranha, que levavam sempre ao mesmo culpado: Seu Jorge, o pai da Luluzinha. E depois de solucionar mais um caso, o Bola tripudiava:

 

 

— O Detetive Aranha ataca novamente!

 

 

 

 

 

                       As histórias clássicas dessa turminha estão de volta nas bancas.

                       Que bom será voltar a ser criança com elas.

 

 

 

3 comentários

  1. sonia k.
    07/04/11 at 8:45

    Realmente as revistinhas da turma da Luluzinha e Bolinha eram muito boas. A gente se acostuma com os novos e acaba por só os adquirir.
    Adoro leitura de revistas infantis e pego todas da turma da Monica.
    Amo o Chico Bento com sua inocência e carisma.
    Na semana passada pedi Pato Donald pra matar saudade das edições da Disney. E que gostoso voltar a sentir as emoções daquele pato atrapalhado, do pão durismo do Patinhas e dos outros que participam.
    E agora será muito bom voltar a encontrar os amiguinhos da turminha antiga mas sempre nova nos corações de quem os conheceu.
    É gostoso apresentar para as crianças os personagens que conhecemos e dos quais eles nem fazem idéia. Gostaria de rever Pinduca, Tim, Dona Marocas, Sobrinhos do Capitão etc. Será que retornam um dia?

  2. 07/04/11 at 9:25

    Que bela lembrança meu bom amigo Antonio Carlos Augusto, eu fui um colecionador compulsivo dos quadrinhos, que muitos chamavam de “gibi”, na verdade foi o meu primeiro estágio de leitura.Essa turma da Luluzinha não dá para esquecer…que bom que eles voltaram! Vou logo, logo, apresentá-los para minhas pequena Carla Fernanda. Paz e harmonia em seus dias.

    forte abraço do leitor,

    c@urosa

  3. Lilian
    07/04/11 at 17:51

    Eu lia os gibis e demais revistinhas emprestadas por alguém.
    Então, conforme o dono do gibi, lia a Tuma da Mônica, Luluzinha, Tio Patinhas e o que mais aparecesse.
    Mas a minha paixão mesmo eram as revistinhas do Super Homem, do Batman, do Fantasma e até do Mandrake… Hoje, ver os filmes desses super heróis me conduz diretamente à infância e àquela magia toda. Não sei se conseguiria ler uma estorinha inteira do Batman ou do Superman. Mas os filmes e seriados… prazer imenso, um privilégio é ver, em três dimensões (?? rsrs), o que antes só via no plano.
    Gostei de todos os Batman’s e ainda mais de Smallville (Tom Welling como “Superboy” é fantástico! – Que boy!)

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