Versos de Natal
Manuel Bandeira
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico,
Penetrarias até o fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em por seus chinelinhos atrás da porta.
Assinale a única resposta correta:
O que há de mais precioso neste post?
( ) A menina de quem o Sol tem ciúme.
( ) O vô poeta e cronista de brilho único.
( ) O poema de um Bandeira ainda à espera de magias.
( ) A suposição de que Noel seja o bivô, gênese poética da família.
( ) Todas as alternativas anteriores.
Feliz Natal, Antonio. Tenham os Gama um noite abençoada.
Beijocas!
Muito bom! Meu caro amigo Antonio Carlos Augusto, feliz natal de novo,
forte abraço
C@urosa
A Manu está cada dia mais linda… E a minha saudade cada vez maior! É muito bom vê-lo tão feliz!!!!!!!!!!!!!!!!