2 comentários

  1. Paulinho Lima
    14/08/13 at 13:10

    Não deixar os gritos de liberdade só na boca dos jovens, filhos, netos. temos todos de soltar nossa voz em uníssono nas ruas, becos, no trabalho, nos clubes, sindicatos…nossa voz tem de ser ouvida e não deixar ao prazer de uma mídia que consegue ser pior que os políticos. A esses meu calem-se.
    Oportuno post da Estrela….
    Vem, vem, vem reviver comigo amor O centenário em poesia Nesta pátria, mãe querida O império decadente, muito rico, incoerente Era fidalguia Surgem os tamborins, vem emoção A bateria vem no pique da canção E a nobreza enfeita o luxo do salão Vem viver o sonho que sonhei Ao longe faz-se ouvir Tem verde e branco por aí Brilhando na Sapucaí (…)
    Liberdade , liberdade
    Abre as asas sobre nós
    E a voz da igualdade
    seja sempre a nossa voz……

  2. André
    14/08/13 at 20:36

    Gama, essa música é uma crítica feroz contra a ditadura militar que imperava na época, tanto que faz o interessantíssimo jogo de palavras cálice (de vinho) x cale-se (do verbo calar).
    Foi composta numa Sexta-Feira Santa.
    Olha outra curiosidade: na primeira estrofe, onde as frases acabam em -uta, fica subentendido uma “palavra de baixo calão: “De que me vale ser filho da santa/ Melhor seria ser filho da outra”, obtendo-se também a figura de linguagem antítese (em grego, anti – contrário e tese – idéia): santa x palavra impublicável.
    Há vários outros detalhes escondidos na letra, se eu os analisasse todos aqui ia virar um novo post. rsrsrsrsrsrs
    Abraçaço.
     
    PS: Livro do Adalberto a caminho… 

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