Adalberto de Oliveira Souza
LOISIR
Si par hasard tu entends
un bruit dans le grenier
pour de bon
ne bouge pas.
Peut-être,
c’est un peu de toi
qui se plaint d’un rejet.
Peut-être,
c’est un rat, un larron,
un crapaud.
Si ce n’est rien,
dors traquillement,
rêve des anges.
ÓCIO
Se você ouvir
um ruído no sótão,
de forma alguma se mova.
Talvez seja
um pouco de você
reclamando da rejeição.
Talvez rato larápio
sapo.
Se não for nada disso,
durma em paz.
Se não conseguir
imagine bons sonhos.
Estes ruídos….
que nos assombram…
despertam…
Poema maravilhoso.
Clap. Clap. Clap.
Poema enorme, Adalberto!
Obrigada pelo pão-poema de hoje.
Gama, esse é um poema lindíssimo – pra variar – escrito pelo Adalberto. Haja sensibilidade para trabalhar tão bem com as palavras.
Abraçaço.
Poema e ilustrações fazendo um casamento perfeito! Realmente, não é apenas questão de parabenizar o poeta e o(s) ilustradore(s), mas também quem montou a página!