“Life’s but a walking shadow; a poor player,
That struts and frets his hour upon the stage,
And then is heard no more: it is a tale
Told by an idiot, full of sound and fury,
Signifying nothing.”
(Willian Shakespeare, MacBeth, Ato V, Cena V)
A cortina se rasga
e me põe em cena
a contragosto
num palco mofino.
Enceguecido
pelas luzes da ribalta
tateante
tartamudo
guiado pelo ponto
recôndito
no proscênio
enceno
um texto obscuro
cheio de barulho e fúria
significando coisa nenhuma.
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“Luzes da Ribalta” (Charles Chaplin, versão João de Barro (Braguinha) / Antônio Almeida); Texto de Fernando Pessoa; “Drama” (Caetano Veloso), com Maria Bethânia
Gama, o seu poema é sensacional e o vídeo perfeito. A música Luzes da Ribalta é um clássico de Chaplin e a música Drama fala do ofício de cantar. Curiosidade: a palavra drama em grego significa ação e na Bahia era usada como sinônimo de teatro (Eu vi um drama, vai ter drama tal dia), pois não se usava essa palavra.
Abraçaço.