Selma Barcellos
“Cada um de nós morre um pouco quando alguém, na distância e no tempo, rasga alguma carta nossa, e não tem esse gesto de deixá-la em algum canto, essa carta que perdeu todo o sentido, mas que foi um instante de ternura, de tristeza, de desejo, de amizade, de vida – essa carta que não diz mais nada e apenas tem força ainda para dar uma pequena e absurda pena de rasgá-la.”
(Rubem Braga)
Certas cartas, não adianta rasgar. Permanecem inteiras em nós. Aliás, não rasgo nem as que não recebi ou escrevi…
Nas fotos, Jane Renouardt, Valentino, Gene Tierney e Camus. Em suas expressões, vida.
“Mensagem” ( Aldo Cabral / Cícero Nunes), com Maria Bethânia (e os poemas de Pessoa)
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Selma, realmente as cartas servem pra serem guardadas em um lugar escondido e afetivo para recordá-las e lê-las sempre que quisermos, e nunca descartá-las. As fotos e o texto trazem um ar tão nostálgico, e o vídeo, não precisa nem dizer: BETÂNIA é sensacional.
Beijoca!