Para Selminha e Paulinho, privilegiados amigos queridos.
“No mar estava escrito uma cidade
no campo ela crescia, na lagoa,
no pátio negro, em tudo onde pisasse
alguém, se desenhava tua imagem,
teu brilho, tuas pontas, teu império
e teu sangue e teu bafo e tua pálpebra,
estrela: cada um te possuía.
Era inútil queimar-te, cintilavas.”
(Carlos Drummond de Andrade, Mas Viveremos, excerto)
Hoje é o dia do aniversário do Rio de Janeiro, que completa 447 anos.
Sou absolutamente fascinado pelo Rio ― sua gente, suas personagens, praias, bibliotecas e livrarias, o Corcovado, o centro velho, a Lapa boêmia, o Jardim Botânico, a Floresta da Tijuca, a inconcebível geografia, o samba que ressoa por todos os cantos ― e é nela que me refugio e refaço sempre que posso, e menos do que gostaria.
O Rio tem problemas? Claro que sim, como todas as grandes cidades, como todo o Brasil e sua desigualdade afrontosa.
Mas quando vou me achegando do Rio, encarno o Tom Gama, minha alma canta, sorrio e me acaba num instante com qualquer tristeza…
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Antonio, Antonico, Tom Gamaaaaa!!! É impossível ser feliz sozinha… Você, Drummond, Jobim, NOSSO Rio hoje em festa e a emoção de quem acaba de assistir ao magistral “O Artista”…
Merci infiniment.
Beijocas!
Meu amigo Gama
Nunca tinham me dedicado nada na vida…pelo menos não me lembro. De repente aparece um cara de Ribeirão Preto e me dedica um crônica. Isso é muito para o meu coração. Imagino a nossa emotiva Selminha.
comentei com minha filha mais velha. A zen da família. Sabe qual a resposta dela: Pô pai, já era sem tempo. você merece. Mostra para o joão (meu neto). Fiquei ainda mais feliz…
Obrigado amigo…
Paulinho