A arte do encontro II

 

 

 

© Foto de Fernando Duarte. Tom Jobim e Elis Regina. Los Angeles, 1974.

 

 

          Em 1974, o fotógrafo Fernando Duarte registrou em filme o histórico encontro entre Tom Jobim e Elis Regina em Los Angeles, durante a gravação do disco “Elis & Tom”, nos estúdios da MGM. Ao lado de Mário Carneiro, Fernando Duarte é considerado um dos mais importantes fotógrafos do cinema brasileiro, um dos responsáveis pela inovação da fotografia que predominou no Cinema Novo.

          Não existe uma só faixa do disco que não seja antológica:

 

1.       Águas de Março

2.       Pois é

3.       Só tinha que ser com você

4.       Modinha

5.       Triste

6.       Corcovado

7.       O que tinha de ser

8.       Retrato em branco e preto

9.       Brigas, nunca mais

10.     Por toda a minha vida (Exaltação ao amor)

11.     Fotografia

12.     Soneto de separação

13.     Chovendo na roseira

14.     Inútil passagem

 

          Tenho até hoje, e conservo como relíquia, o LP de vinil original.

 

 

 

 

          No vídeo abaixo, apesar da precariedade das imagens, dá para sentir o astral que reinava nos ensaios e no estúdio, além de alguns trechos das gravações, de que só participaram feras, como Aluisio de Oliveira (produtor), César Camargo Mariano (então casado com Elis), Bill Hitchcock, que aparecem no vídeo.

          

 

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=KF_8RHCyGhQ]

 

 

 

6 comentários

  1. André
    30/07/12 at 14:15

    Gama, de fato esse é um disco antológico da Música Popular Brasileira, repertório impecável e um timaço de músicos: mestre César Camargo Mariano (piano e arranjos), Hélio Delmiro (guitarra), Luizão Maia (baixo), Paulinho Braga (bateria) e Chico Batera (percussão), além do produtor Aloísio de Oliveira e a regência de Bill Hitchcock.
    Nesse disco Tom cantou e tocou piano, violão e até flauta.
    Abraços,
    André

  2. 30/07/12 at 14:44

    O vídeo é um achado e me emocionou ouvir cada trechinho que fosse das músicas que amo.
    Duarte não foi o fotógrafo de “Os Doces Bárbaros”? Feríssima!
    Agora, vem cá: o que é a seleção musical do vinil em questão? Sei cantar as 14!!! “Chovendo na roseira” é de uma riqueza melódica incrível, sugere gotas caindo, e “Retrato em Branco e Preto” é uma das mais belas músicas da MPB.
    Que venha o Encontro III, Antonico!

    Beijocas!

    • 30/07/12 at 18:04

      “Mestre” André, mais uma vez você completou o que faltava.
      Valeu!

      Selma, não sei se você reparou que no vídeo, ao ensaiar “Chovendo na roseira”, Elias canta “chovendo no molhado” e imediatamente, no fundo, a voz do Tom corrige: “passeando no molhado”. Não tem preço…

  3. brenno
    30/07/12 at 20:36

    Que coisa mais linda!!!
    E que orgulho e privilégio nosso ter vivido esse tempo. Juntos conosco e juntos com eles.
    E que viagem aquela de ônibus para SP para assistir o show dela no TUCA e depois voltar… ou talvez não tenhamos voltado… daquela viagem e de outras. Porque sempre chove na roseira.

  4. 30/07/12 at 22:47

    Brenno Augusto, que jamais pare de chover na roseira para que a gente siga adivinhando a primavera, nénão?

    • brenno
      31/07/12 at 11:42

      …porque a chuva chove, a roseira roseia e a primavera é cor-de-rosa.

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