Essa mulher…

 

 

 

“Essa menina, essa mulher, essa senhora

em quem esbarro a toda hora

no espelho casual

é feita de sombra e tanta luz

de tanta lama e tanta cruz

que acha tudo natural.”

 

 

“Essa mulher” (Joyce / Ana Terra), com Elis Regina

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=KvB7vyBrfdE[/youtube]

 

 

 

7 comentários

  1. André
    15/05/13 at 12:04

    Gama, uma pequena observação: no nome de Elis, o Regina está com um N a mais: Reginna, quando na verdade é um só.
    Esse pequeno detalhe à parte, essa música foi composta num período de liberação feminina e o surgimento de diversas cantoras, no ano de 1979. Mais uma vez, grande escolha. Parabéns.
    Abraçaço.

    • Antonio Carlos A. Gama
      15/05/13 at 12:10

      É vero, mestre André.
      Erro de digitação.
      Corrigido.
       
      Acho que esta canção “conversa” com o poema da Selminha.
       
      Obrigado.
      Abraçaço.

  2. Célia Soares
    15/05/13 at 12:27

    Acho que de certa forma conversa com Cecília Meireles.
     
    Retrato

    “Eu não tinha este rosto de hoje,
    assim calmo, assim triste, assim magro,
    nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
    Eu não tinha estas mãos sem força,
    tão paradas e frias e mortas;
    eu não tinha este coração que nem se mostra.
    Eu não dei por esta mudança,
    tão simples, tão certa, tão fácil:
    Em que espelho ficou perdida a minha face?”
     

  3. Antonio Carlos A. Gama
    15/05/13 at 12:48

    Sim, Célia!
    Vozes que se entrelaçam, se respondem, se acrescentam, se completam.
    Essa a magia da poesia.
     

    Que bom que você tem permanecido por aqui.

     

     

  4. Célia Soares
    15/05/13 at 19:15

    Não resisto e nem quero resistir à poesia.
    Tudo de bom Antonio.

  5. paulinho lima
    15/05/13 at 21:47

    faço das palavras da Célia as minhas. linda a canção de Ana e joyce, maravilha a poesia de cecília um encanto, para se ler em pé. 
    Me lembrei de um encontro de Drummond com Bandeira que viu a foto de Cecília dos anos 20, na Revista Ilustração Brasileira: “Era  uma beleza, uma moça linda”
    O que Bandeira retrucou:
    “O mais extraordinário não é a moça bonita que ela foi, é a velha bonita que ele é”. 
    nem sei porque me veio na cabeça essa história. essas mulheres.

  6. Célia Soares
    16/05/13 at 13:23

    Paulinho quando leio a  poesia de Cecília vem a pessoa, a autora. É uma poesia muito forte que fica presa na minha pessoa.

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