“Essa menina, essa mulher, essa senhora
em quem esbarro a toda hora
no espelho casual
é feita de sombra e tanta luz
de tanta lama e tanta cruz
que acha tudo natural.”
“Essa mulher” (Joyce / Ana Terra), com Elis Regina
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=KvB7vyBrfdE[/youtube]
Gama, uma pequena observação: no nome de Elis, o Regina está com um N a mais: Reginna, quando na verdade é um só.
Esse pequeno detalhe à parte, essa música foi composta num período de liberação feminina e o surgimento de diversas cantoras, no ano de 1979. Mais uma vez, grande escolha. Parabéns.
Abraçaço.
É vero, mestre André.
Erro de digitação.
Corrigido.
Acho que esta canção “conversa” com o poema da Selminha.
Obrigado.
Abraçaço.
Acho que de certa forma conversa com Cecília Meireles.
Retrato
“Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?”
Sim, Célia!
Vozes que se entrelaçam, se respondem, se acrescentam, se completam.
Essa a magia da poesia.
Que bom que você tem permanecido por aqui.
Não resisto e nem quero resistir à poesia.
Tudo de bom Antonio.
faço das palavras da Célia as minhas. linda a canção de Ana e joyce, maravilha a poesia de cecília um encanto, para se ler em pé.
Me lembrei de um encontro de Drummond com Bandeira que viu a foto de Cecília dos anos 20, na Revista Ilustração Brasileira: “Era uma beleza, uma moça linda”
O que Bandeira retrucou:
“O mais extraordinário não é a moça bonita que ela foi, é a velha bonita que ele é”.
nem sei porque me veio na cabeça essa história. essas mulheres.
Paulinho quando leio a poesia de Cecília vem a pessoa, a autora. É uma poesia muito forte que fica presa na minha pessoa.