“What a wonderful world” (Bob Thiele / George David Weiss), com Louis Armstrong
“What a wonderful world” (Bob Thiele / George David Weiss), com Louis Armstrong
Gabrielle Althen, poeta, romancista e ensaísta francesa vive entre Paris e Avignon.
Professora emérita da Universidade Ouest La Défense, agora, consagra-se à sua obra.
TEACH US TO CARE AND NOT TO CARE
Gabrielle Althen
La terre battue par la lumière cadavérique de l`orage n`émit pas une plainte. Le mot de mort fut écarté afin que le matin pût regagner tous les étages prescrits de la cervelle. Quant à l`humeur que ce sursaut ne permit pas d` appréhender, on la laissa sans hâte rougeoyer parmi les traces de l`éclair.
Cette maison ne voulait pas s`accoutumer à durer entre l`espoir et le regret. Il fallut bien l`ancrer dans un autre sillage. On laissa faire. Il descendit sur nous, que préférions l`ordinaire de notre étoffe de peine et le manque d`égards, et c`est ainsi, sans le vouloir, que nous fûmes affublés de bleu.
TEACH US TO CARE AND NOT TO CARE
Tradução de Adalberto de Oliveira Souza
A terra socada pela luz cadavérica da tormenta não emite nenhum lamento. A palavra morte foi afastada a fim de que a manhã pudesse recobrar todos os estágios prescritos do cérebro. Quanto ao humor que esse sobressalto não permite apreender, deixamos sem pressa avermelhar entre os vestígios do relâmpago.
Esta casa não queria se acostumar a permanecer entre a esperança e o pesar. Foi bem preciso encostá-la em um outro ancoradouro. Consentimos. Desceu sobre nós que preferíamos comumente nossa condição de compaixão e a falta de consideração, e foi assim, sem querer, que fomos trajados de azul.