Adalberto de Oliveira Souza
CONTINUAÇÃO
Busca diária busca.
busca de alfarrábios,
de cabedais resgatados,
de castiçais perdidos em muralhas
soturnas, de cata-ventos ativos
e vitoriosos,
busca do futuro
do passado, do presente.
Busca eterna busca.
Onde estou?
Onde?
Sou eu?
Sou eu?
Interrogo.
E a pergunta permanece.
Intacta.
Nos castiçais intemporais da busca, somos o q somos e o o q não somos!
De todos os lindos poemas que Adalberto escreve (aliás, existe algum poema de sua autoria que não seja primoroso?), este é mais um. Parabéns.
Nunca saímos intactos das perguntas…