Adalberto de Oliveira Souza
O DECEPADO
Semimorto
Observo os semivivos.
De um lado eu
que me sacio,
decepando o decepado.
De outro,
os que descansam
brincando de serra.
Mas nem serra,
nem serrote
farão do tacho, pote.
“Judite e Holofernes”, Caravaggio
Gama, esse é um poema lindo e dilacerante. Quem sabe um dia Adalberto publique um livro contendo os seus melhores poemas…
Abraçaço.
Semimorto, semivivo, há “espaço” entre eles, mas pela última estrofe não.
Thanks, ao poeta sempre.
serra serrote pote
poeta
de boa cepa