Adalberto de Oliveira Souza
PERMANÊNCIA
Viver,
chegar nunca,
a meta
a morte talvez.
Importante é naufragar
lento
e lento emergir,
suave, sereno,
atracável,
camuflado
como o sol no céu.
Deixe-me agora
um pouco só.
PERMANENCE
Vivre,
arriver jamais,
le but
la mort peut-être.
L’important est de s’échouer
lentement
et lentement émerger
suave, serein
accostable,
camoufflé
comme le soleil dans le ciel.
Maintenant,
laisse-moi
un peu seul.
Um inspiradíssimo Adalberto.
Abraçaço.
Vários instantes, belo poema.
Suave e sereno, poeta. Deixa-nos a sós.
A vida é feita
de muitas procuras,
algumas esperas
e nenhuma permanência.
Agora… esse “deixe-me agora um pouco só” é demais!
(lembro disso… marca registrada)
Belo poema!!!!