Pergunto à prima em que lojas encontro a lista de presentes do casamento do filho: “Esquenta muito não, querida. Eles se separam e você ainda está pagando.” Ontem, numa joalheria, ouvi da mãe que comprava brincos para a filha noiva: “Prefiro dar joia. Se ela se separar, é dela!”. Alô.
Não existe mais crise dos 7 anos, não, gente? Os antigos costumavam discutir a relação antes de cada um levar seu retrato, seu trapo, seu prato… Havia até um ditado que pregava a indissolução casamentícia: “quem come a carne, rói o osso”. Que coisa… Hoje ficam somente nas entradas (sem trocadilho, por favor).
Bem haja o casalzinho da foto. Take a look na convicção do galã. Chego a ouvir o “sim” dele quando o padre lhe perguntou se aceitava a mocinha como sua futura viúva, ops!, esposa. Toda pinta de que irá se dedicar a turbinar seu “Benjamin Button” e dizer não à mesmice. Sólida união até que a morte os separe.
A noivinha, que se apaixonou pelo desenho da panturrilha direita dele, adorou levar o pacote completo. Sobretudo porque veio com um conversível vermelho. Sabe que irá assoprar muitas sopinhas para ele, que não poderá forçar barras e que a asma talvez o atrapalhe na hora de curtir o vento do conversível. Mas amar é.
Só não entendi o “agarre a vida pelos chifres.” Hummmm… O fofoleto não merece
Selma Barcellos
texto complexo…viver uma vida a dois é isso…são momentos e momentos começam e terminam e no meio vivem e se vive..a diferença…bem, ..a diferença…entendo que não existe ..se existe vida por interesse …sei lá…complicado…amar é viver bem a relação e muito mais….. que diferença????/
tem uma estilista de peso, da moda e escritora que diz; sou casada mas não amanheço com a minha “relação”…me desmancho quando acordo…rsrsrs
Paulinho, você é uma peça rara…
Apareça mais no Estrela, svp.
Já que se falou em chifres …bem ,a carne é fraca e como todos sabemos fresca ,é muito melhor .No fundo ,tenho pena da mocinha …
“Grab life by the horns”, a frase do Dodge, caiu como luva para a brincadeira. 🙂
Que sejam felizes.
Beijoca, Francy!