Adalberto de Oliveira Souza
Adalberto de Oliveira Souza, poeta, escritor, professor, mestre e doutor de línguas neo-latinas, alma peregrina de artista e uma porção de outras coisas mais, sobretudo o grande e querido amigo meu e do Brenno desde a prisca e saudosa era do curso Clássico no Otoniel Mota, que 25 anos atrás foi viver e lecionar em Maringá, reapareceu de repente, não mais do que de repente no Estrela Binária. E mandou de presente este poema que fez especialmente para o blog.
Vai se tornar colaborador permanente e há de merecer uma apresentação à altura que, chegado de viagem e ainda meio fora de órbita, não consegui escrever agora.
E não via a hora de publicar o poema.
Não, não vá embora, Adalberto.
A casa é sua.
Possua-a…
Homenagem à Estrela Binária
Ora direis,
sob tantas estrelas
luzindo esparsamente,
limpidamente significando
e nem tanto e nem tento explicar.
Ora ouvireis,
clareando ofuscantes,
vagas e sensivelmente,
do tempo e da distância,
as massas estelares,
as estrelas violentas,
as estrelas cadentes,
os eclipses vários
preocupantes.
Hora a hora,
só indo embora,
sempre, sempre.
Ave, colega poeta!
Ave, Adalbertô!
Já era tempo.
Ainda é tempo
de se gostar de mangas.
Adalberto, seja bem-vindo ao blog Estrela Binária. Desejo que suas contribuições enriqueçam ainda mais este belíssimo blog.
Gama, eu também vou postar minha homenagem a essa Estrela:
Minha estrela binária querida
És fulgurante ao firmamento de minha vida
Na mocidade ou velhice em grande magnitude
Seu esplendor a luzir tem uma infinitude
Que atinge no céu a mais linda constelação
E penetra forte dentro do meu coração.
Vou fazer um pedido à estrela cadente
Que na linda noite brasileira vai surgir luzente:
Permita-me contemplar sua beleza imensa
Que me arrebata o âmago da alma em sua presença
Fazendo bater mais devagar o relógio da hora
Para eu apreciar melhor essa pérola que nunca mais vai embora.
Vou continuar escrevendo poesias.
Abraçaço.
Que belo poema, tão no estilo neo simbolista do autor! Parabéns ao blog.
Lindo poema. Sempre, sempre nos apresentando seus talentos, nós agradecemos. Abraços
Sua presença é sempre um PRESENTE. Saudades Adalberto!
Parabéns pelo lindo poema!!
Merci Adalberto pour ce beau poème, j’ai meme eu la chance d’en lire ta traduction française…
Ce n’est pas tous les jours qu’on peut voir les étoiles: nous sommes trop pressés, ou l’air est trop pollué, ou etc. Ton poème nous donne envie de lever les yeux, regarder à nouveau les étoiles, et de les écouter, en parler aussi.
a bientot
Nicolas
Oi Adalberto,
Obrigado pelos elogios. E me lembro do coquetel na galeria André (foi isso mesmo) quando tiramos a foto. Foi muito bom.
E não se preocupe com os créditos. O que vale é a intenção.
E o quadro é que faz o charme da foto com as transparências que o pintor colocou na cena.
Abração
Arsenio
Arsenio, o responsável pelo corte da foto fui eu, desculpe-me.
Não tive intenção de excluí-lo, mas sim de colocar Adalberto, que estava sendo apresentado, em destaque.
Todas as terças-feiras Adalberto estará por aqui.
Será um grande prazer tê-lo também orbitando entre nós.
Obrigado pela presença e pelo comentário.
Um abraço.
Um lindo poema, Adalberto! Sua foto está também uma obra de arte.
Parabéns pela receptividade no blog. E que realmente se faça presente!
Grande abraço
Jeanette
Caro Adalberto, grato pelos límpidos versos.
Que leitura instigante Adalberto! Continue nos presenteando com essa agradável leitura….
Foto e poema estimulam o bom gosto. Parabéns as autores e seja bem vindo terça, quarta, quinta o dia que der vontade 🙂
Abração
Parabéns caro amigo. Que maraviha!!
Olá professor Adalberto,
Que poema lindo! Em meio a tantos “eclipses preocupantes” há essa sua luz estelar. Parabéns!
Achei muito interessante o blog.
Obrigada,
Att.
Kátia Matia