A AURORA
A cinza esparramada.
Depois do espasmo,
do amargo suco consumido.
O panorama refeito
daquele presépio
independente da rua
do trânsito.
Pois na sua mão,
na sua palma
(carnal ou vegetal)
estoura uma aurora
que brilha,
que brilha,
e talvez não murche.
Adalberto de Oliveira Souza