RIO 448 ANOS
“Vou te contar
minha alma canta
vejo o Rio de Janeiro
estou morrendo de saudades
Rio, seu mar
praia sem fim
Rio, você foi feito pra mim.
Da primeira vez era a cidade
da segunda o cais e a eternidade
o resto é mar
é tudo que não sei contar
da onda que se ergueu no mar
e das estrelas que esquecemos de contar.
No mar estava escrita uma cidade,
o mar batia em meu peito, já não cabia no cais.
A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.”
(Texto construído com excertos das letras de “Samba do avião” e “Wave” de Tom Jobim, e dos poemas “Mas viveremos” e “Coração numeroso”, de Carlos Drummond de Andrade)
“Wave” (Tom Jobim)
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=wGAfXN1-uVw[/youtube]
… e de conversa em conversa, você só quis dizer de palavra em palavra:
– Rio de Janeiro, um abraço em você!
“e o teu Rio (de janeiro) em pleno mês de fevereiro… apesar de você!”
“Eu gosto mais do Rio quando estou com você
Sorrio e acabo num instante com qualquer tristeza
O Rio de Janeiro continua lindo
Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil
Rio de Janeiro, gosto de você…”
Abraçaço.
Antonio, no caderno especial dedicado ao Rio (“O Globo”), quatro contos inéditos. Eis um trecho do de Thalita Rebouças (escritora) recebendo um gringo:
“Rumei para o entardecer do Bar Urca.
_ Onde ficam as mesas?
_ Não tem mesa. Nem cadeira. A gente senta na mureta.
_ E os garçons?
_ Não tem garçom. A gente faz o pedido no balcão e volta pra babar com essa vista.
_ Oh. My God. Que vista! – suspirou.
_ […] Aproveita o visual enquanto vou pegar cerveja e umas empadas.
Quando voltei, ele ria com os vizinhos de mureta, que logo viraram nossos melhores amigos. Entre um brinde e outro, apresentamos ao gringo uma peculiaridade carioca que existe desde que o Rio é Rio: a amizade de bar.
O céu já mudava de cor quando chegou uma traineira com um grupo animado cantando “Como é grande o meu amor por você” e estimulando o pessoal da mureta a cantar junto.” […]
Como queríamos demonstrar em “Soltando as amarras”.
Era o barquinho da grumete Selminha e dos seus companheiros, só era…
Muito bem colocado! Tom está para o Rio, assim como o Rio está para o poeta…
Um abraço!
“Cidade de amor e aventura
Que tem mais doçura
Que uma ilusão
Cidade mais bela que o sorriso,
Maior que o paraíso
Melhor que a tentação
Cidade que ninguém resiste
Na beleza triste
De um samba-canção
Cidade de flores sem abrolhos
Que encantando nossos olhos
Prende o nosso coração
Cidade notável,
Inimitável,
Maior e mais bela que outra qualquer.
Cidade sensível,
Irresistível,
Cidade do amor, cidade mulher.
Cidade de sonho e grandeza
Que guarda riqueza
Na terra e no mar
Cidade do céu sempre azulado,
Teu Sol é namorado
Da noite de luar
Cidade padrão de beleza,
Foi a natureza
Quem te protegeu
Cidade de amores sem pecado,
Foi juntinho ao Corcovado
Que Jesus Cristo nasceu”
Este samba é de Noel.”Cidade Mulher”
A diagramaçãoficou horrível ia colocar o endereço mas acho que não pode..fica sem beleza da música
lendo agora o comentário da Selma. Fico feliz. O Bar Urca e a Talita são a cara do Rio. Um amigo dizia que o Bar Urca deveria ser tombado. literalmente e só poderia frequenta-lo quem fosse do ramo.
Talita e Viviane Mosé, costumo dizer aos “meus ouvintes”: são a salvação nacional!!!!1
Agora quem quiser inspiração recomendo o Terra Brasilis na Praia Vermelha, onde era a Boate Casablanca. Também deveria ser tombado….”até por que” é dos filhos do amigo que pedia o tombamento do Bar Urca. Meu amigo não está mais entre nós.