Encontro

5 comentários
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Postado em 16 de dezembro de 2014

ENCONTRO

Na chuva

os vãos.

Para fora de si

de dentro a bruma

o relâmpago

apaga o momento

estatiza a dor

do dia, diríamos

da espera que gorou

e que agora

sangra na veia

na simples chuva

na enxurrada

e me carrega

para mim.

Adalberto de Oliveira Souza

5 comentários

André

16/12/14 at 20:03

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Como dizia o Poeta: a vida é a arte do encontro. Perfeito!
Paulo Sérgio

17/12/14 at 8:41

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Adal, seus poemas sempre impressionantes. Abraços.
marisa

17/12/14 at 9:04

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Parabéns, Adalberto. Este é um dos poemas que mais amei na tua obra!
weslei

17/12/14 at 16:28

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Gostei de “Na chuva/os vãos”. Senti-me molhado pela chuva e ao mesmo tempo a percebi entre as gotas que caem e se unem no chão, no encontro das águas, da enxurrada que nos leva à comunhão.
Alice

18/12/14 at 7:39

Responder

Adalberto, obrigada por sua poesia! Uma chuva de sensibilidade!

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