ENCONTRO
Na chuva
os vãos.
Para fora de si
de dentro a bruma
o relâmpago
apaga o momento
estatiza a dor
do dia, diríamos
da espera que gorou
e que agora
sangra na veia
na simples chuva
na enxurrada
e me carrega
para mim.
Adalberto de Oliveira Souza
5 comentários
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Como dizia o Poeta: a vida é a arte do encontro. Perfeito!
Adal, seus poemas sempre impressionantes. Abraços.
Parabéns, Adalberto. Este é um dos poemas que mais amei na tua obra!
Gostei de “Na chuva/os vãos”. Senti-me molhado pela chuva e ao mesmo tempo a percebi entre as gotas que caem e se unem no chão, no encontro das águas, da enxurrada que nos leva à comunhão.
Adalberto, obrigada por sua poesia! Uma chuva de sensibilidade!